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Enviada em: 17/08/2018

O uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil é muito preocupante. Visando ao lucro e a grande produção, sobretudo para a exportação, os produtores estão utilizando quantidades absurdas de agroquímicos que são substâncias perigosas tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana.       Esses agrotóxicos são precursores de doenças neurológicas e câncer, entre outras. Um levantamento da Anvisa, achou agrotóxicos em 67% dos alimentos testados em uma pesquisa, sendo que 25% tinham substâncias proibidas ou acima do permitido. Um exemplo é o glifosato, que já foi alvo de pesquisas internacionais e comprovado como substância cancerígena. Recentemente, a Monsanto, fabricante de agrotóxicos, foi condenada a pagar indenização a um americano que teve câncer, que, segundo o homem, afirma que sua doença foi causada por herbicidas da empresa.         Mesmo assim, aqui no Brasil, essa questão não é levada muito a sério. Chamada de "PL do veneno", o projeto de lei aprovada pela Câmara, mudou o nome dos agrotóxico para "defensivos agrícolas", tentando, ao que parece, minimizar o perigo destes. A lei ainda garante maior facilidade para a liberação de tais substâncias. Na comissão foi dito que essas mudanças trariam uma modernização a lei dos agrotóxicos, mas, na verdade, há um interesse comercial, já que, a atividade agrícola é uma das mais importantes para a economia brasileira.             Por isso, já que no Brasil se visa tanto o lucro em detrimento da saúde pública e do meio ambiente, é preciso que outras leis sejam formuladas, a fim de que haja um maior controle no uso dos agrotóxicos. O governo deve restringir as aplicações para que seja usado o minimo possível. O Ministério da Agricultura deve intensificar as fiscalizações nas grandes e nas pequenas produções. Tudo isso para evitar à ocorrência de doenças causadas pelo consumo de agroquímicos e o uso de substâncias proibidas e em excesso.