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Enviada em: 24/08/2018

É indubitável que o uso de agrotóxicos tem sido um grave problema no Brasil e no mundo. Diante disso, durante a 2º Guerra Mundial, esse produto foi utilizado como uma arma química e, na contemporaneidade, tem atuado como um defensivo agrícola, a fim de otimizar a produção agropecuária vigente. Por essa razão, é imprescindível pautar a respeito da má fiscalização governamental sobre sua aplicação, além dos impactos ambientais, no intuito de discutir acerca dessa temática.           De fato, o mau controle dos órgãos públicos brasileiros sobre o uso dos pesticidas tem gerado efeitos negativos à saúde dos cidadãos. Em vista disso, esse exíguo supervisionamento dos agrotóxicos pode ser visto mediante alimentos que possuem resíduos acima do permitido desse produto, somado ao emprego de substâncias químicas proibidas pelo Ministério da Agricultura, situação comprovada pelo estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em que foi ratificado a aplicação excessiva de defensivos agrícolas em frutas, como morango e banana, contribuindo com a ascensão de enfermidades entre os sujeitos. Destarte, a atuação governamental é essencial, com o objetivo de promover a fiscalização efetiva do uso desses elementos.              Ademais, sabe-se que, o emprego dos agrotóxicos no mundo tem intensificado os problemas ambientais existentes. Nesse sentido, esse resultado pode ser notado por intermédio da contaminação do Aquífero Guarani, que apresenta a presença dessa substância na sua área, conforme afirma o site Diário Rio do Peixe, como também de rios, fator que atinge o equilíbrio do ecossistema aquático do local, demonstrando a importância de diminuir o uso dos defensivos agrícolas entre os indivíduos. Dessa maneira, incentivar a aplicação de insumos orgânicos é um mecanismo relevante, com o propósito de amenizar os impactos causados na fauna e flora do planeta.                Fica evidente, portanto, a relevância de se pleitear a respeito das consequências do emprego dos pesticidas entre os cidadãos. Dessa forma, cabe ao Governo Federal associado à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária fiscalizar hortifrútis e as produções agrícolas acerca da vigência excessiva de resíduos agrotóxicos nos produtos, mediante a promoção de cursos que visem capacitar agentes para fazer essa identificação, com o intuito de tornar eficaz o supervisionamento da aplicação desse elemento nos alimentos. Outrossim, cabe as universidades desenvolver o estudo aprofundado no curso de Agronomia sobre os insumos orgânicos, por meio de pesquisas que busquem melhorar a efetivação do uso desse elemento, com o intuito de valorizá-lo como instrumento de otimização da produção agrícola, acarretando na redução do uso de agrotóxicos na sociedade.