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Enviada em: 01/09/2018

Uma mesa colorida, cheia de frutas, legumes e verduras não é mais sinônimo de uma vida saudável. Deve-se a isso, o uso exagerado de agrotóxicos nas plantações do Brasil e do mundo. Esse fator é uma grande problemática da contemporaneidade que coloca a fauna e a flora em perigo. Comprometendo todo um ciclo ecológico.       Primeiramente, existe um processo lento, gradual e  natural chamado seleção natural, que é diretamente ligada à evolução dos seres vivos. De acordo com ela, os mais adaptados ao meio sobrevivem, isto que leva milhares de anos. No entanto, o uso excessivo de agrotóxicos quebra essa lógica. Quando a substância química é liberada na plantação, ao matar algumas pragas, e seleciona outras mais fortes, que procriam. Sendo assim, necessário uma nova fórmula para eliminar as que resistiram, gerando um ciclo vicioso de venenos.       Além disso, o uso mundial de agrotóxicos é um obstáculo a vida em geral. Envenena animais, humanos, contamina os lençóis freáticos e rios. Isso que um dia terá a maior das consequências, que é matar a fauna e a flora. Apesar de uma grande maioria saber que o uso indiscriminado dessas substâncias nocivas causam problemas, em vários graus, aos seres vivos, nada é feito. Já dizia Confúcio que " que não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Isso que se aplica ao uso exagerado desses pesticidas, e derivados, que é, de certo modo, um erro.       A alimentação saudável nunca foi tão perigosa como é na atualidade. Isso é resultado do uso excessivo de agrotóxicos na agricultura. Para reverter esse quadro é necessário que os Ministérios da Saúde e o do Ambiente trabalhem em conjunto, e pressionem o legislativo endurecer a Lei dos Agrotóxicos, deixando-a mais rigorosa e com multas caso o limite seja transpassada. O Estado deve  fiscalizar a distribuição desses alimentos e obrigar que seja explicito no alimento o uso de qualquer substância química no alimento, através de um rótulo, para assim o consumidor escolher se quer ou não comprá-lo.