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Enviada em: 31/08/2018

A agricultura é uma técnica de produção alimentícia milenar utilizada desde o período antes de Cristo. No Brasil, foi implementada no período colonial com a plantação intensiva da cana-de-açúcar. Entretanto, principalmente após a chamada Revolução Verde, o uso de agrotóxicos se tornou cada vez mais presente nas plantações, ocasionando graves problemas para a saúde pública do país.  Vale apontar, a princípio, que o Brasil é um dos maiores consumidores de defensivos agrícolas no mundo. Com o uso desses produtos, em escalas que crescem a cada ano, as pragas adquirem resistência, fazendo com que a quantidade utilizada cresça aritmeticamente. Por consequência, o uso de tais toxinas provocam doenças ao ser humano, como o câncer. Aristóteles, em um dos seus pensamentos diz: " a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". Todavia, não há dúvidas de que a política de limite do uso de agrotóxicos está sendo burlada, provocando o desequilíbrio com o meio ambiente e os indivíduos afetados por tal problemática.  Outro ponto relevante é o conceitos de Modernidade Líquida, criado pelo sociólogo Zygmunt Bauman, que explica a queda de atitudes éticas pela fluidez dos valores, a fim de alcançar os interesses individuais, aumentando a individualidade. Logo, é notável a preocupação dos grandes produtores em produzir cada vez mais, e os agrotóxicos acabam se tornando um catalisador nesse fluxo de capital. O grande problema são as consequências para a saúde pública no Brasil, elevando o índice de contaminação alimentar e pacientes diagnosticados com doenças incuráveis.  Torna-se evidente, portanto, que o uso de agrotóxicos no Brasil causam graves consequências para a sociedade vigente. A fim de minimizar tal problemática, o Ministério da Agricultura deve limitar o uso de tais toxinas e exercer uma intensa fiscalização dos produtos antes de chegarem ao consumidor final,  analisando se as concentrações de insumos agrícolas estão dentro do permitido, alcançando assim uma agricultura mais sustentável e um equilíbrio aristotélico.