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Enviada em: 03/09/2018

A modernização do campo ocorrida pós-revolução verde foi importante para aumentar a produtividade e atender à demanda por alimentos. Contudo, muito embora esse avanço tenha sido importante, ele também proporcionou o aumento do uso de agrotóxicos nas plantações. Observa-se, com efeito, que o uso exagerado de eles trazem consequências danosas à saúde humana e ambiental.    Em primeiro lugar, é importante salientar como os pesticidas afetam às pessoas. Há duas formas mais relevantes. A primeira é no seu manejo sem a capacitação e a proteção adequadas. A segunda ocorre nas casas através da alimentação, uma vez que a higienização dos alimentos, muitas vezes, não é feita corretamente. Em ambos os casos, a intoxicação é a consequência mais recorrente, sobretudo em idosos e crianças em que a fatalidade é maior, segundo dados do Observatório Social.   Em segundo lugar, o meio ambiente também sofre com o uso de agroquímicos. Nota-se que os grandes empresários do agronegócio usam exageradamente esses insumos, porque visam ao lucro. Nesse contexto, o ecossistema é posto em segundo plano e, com isso, poluído agressivamente. Os rios, por exemplo, são contaminados pelos resíduos químicos por meio da água das chuvas que os levam até eles, provocando a morte dos animais marinhos.    Fica, pois, evidente os problemas causados pelo uso exacerbado de agrotóxicos. Por isso, é necessário a ação da Organização Mundial da Saúde Em cooperação com o Agronegócio para viabilizarem modelos de produção sustentáveis a fim de diminuir o uso de biocidas. Ademais, Os governos podem atuar estimulando, através de isenções fiscais e bolsas de recursos, os agricultores que usam adubação verde que não agride o meio ambiente. Assim, as adversidades causadas pelos agrotóxicos podem ser mitigados, tornando a vida no mundo mais saudável e harmoniosa com o ambiente.