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Enviada em: 03/09/2018

No final da 2ª Guerra Mundial foi iniciado a produção e o uso de agrotóxicos como herbicidas, inseticidas e fertilizantes químicos. Este advento proporcionou um aumento nas atividades agrícolas caracterizando assim a Revolução Verde. Entretanto, seu uso trouxe também grandes malefícios ao meio ambiente e à saúde publica, atingindo especialmente os trabalhadores rurais.   Segundo o Ministério da Saúde, os agrotóxicos podem causar diversas patologias relacionadas à problemas neurológicos e motores, distúrbios comportamentais, má formação fetal e até câncer. Associada à falta de instrução técnica dos trabalhadores que manuseiam os pesticidas e à deficiência da fiscalização dos órgãos ambientais há um crescimento elevado do número de intoxicações nas cidades de economia agrária. Além disso, são diversos os danos causados ao meio ambiente como a lixiviação, erosão e contaminação de solos e mananciais, podendo prejudicar ate mesmo a população das aves.   No Brasil há uma lei que regulamenta a utilização de agrotóxicos, considerada bastante permissiva se comparada a leis de outros países, como a União Europeia, o que explica a permanência da utilização de alguns produtos já proibidos nesses lugares. Destarte, é visível no contexto nacional hodierno a priorização do lucro do agronegócio em detrimento da saúde publica visto que há uma ampliação dos usos dos agrotóxicos.    Portanto, medidas devem ser tomadas a fim de solucionar este imbróglio. Em primeiro lugar, fiscalizações mais rígidas nas lavouras com vistorias periódicas devem ser realizadas pelo Ministério da Agricultura juntamente com a Anvisa, além de campanhas a fim de orientar a população consumidora no tratamento dos alimentos em casa antes de ingeri-los. Em longo prazo, um investimento por parte do Governo Federal em modelos de agricultura sustentáveis como a orgânica de modo que torne acessível a todos.