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Enviada em: 27/09/2018

Durante a Guerra Fria, países desenvolvidos investiram na criação de produtos para intensificar a produção agrícola, dando origem aos agrotóxicos. Desde então, tais produtos foram utilizados por todo o mundo. Posteriormente, descobriu-se que o uso abusivo dos defensivos agrícolas trariam riscos à saúde humana. Porém, por conta do capitalismo, os agrotóxicos continuam sendo usados de forma exagerada, podendo levar à destruição humana. Desse jeito, evidencia-se a necessidade de soluções.   O primeiro ponto a ser analisado é o interesse capitalista. De acordo com uma matéria do jornal "El País", no ano de 2018 será votada a  "PL do veneno", que visa flexibilizar o uso de agrotóxicos. Dessa forma, observa-se que os interesses de atender o mercado supera as preocupações com a natureza e com o bem estar humano. Segundo o filósofo alemão Karl Marx, "os interesses capitalistas rompem todas barreiras". Utiliza-se como exemplo uma reportagem de 2018 do programa "Fantástico", em que grandes produtores brasileiros de soja apoiavam a "PL do veneno", afim de manter suas lavouras. Desse modo, comprova-se a relação direta entre o capitalismo e o uso de agrotóxicos por todo o globo.   O segundo ponto a ser analisado são os perigos trazidos pelos defensivos agrícolas. De acordo com o filósofo húngaro István Mészáros, "o avanço capitalista é incontrolável, e nos levará à destruição total". Dessa forma, percebe-se que o capitalismo se desenvolve cada vez mais, e, por consequência, há um crescimento no uso de produtos nocivos ao meio ambiente, assim, aumentando os casos de doenças, trazendo sérios riscos ao ser humano. Tal premissa pode ser comprovada através dos índices de doenças no mundo. Segundo a OMS, entre a surgimento dos agrotóxicos e o ano de 2016, houve um aumento de 90% dos casos de câncer no mundo. Desse jeito, confirma-se a relação entre o uso de agrotóxicos e os perigos gerados para as futuras gerações humanas.   Logo, para solucionar tal problema no âmbito brasileiro, o Governo Federal, juntamente ao Ministério do Meio Ambiente, devem intensificar a fiscalização sobre o uso de agrotóxicos. Tal medida pode ser feita através da contratação de novos fiscais, juntamente à compra de uma grande frota veicular, dando uma maior mobilidade. Desse jeito, a área fiscalizada aumentaria consideravelmente, assim, promovendo um maior controle e rigidez no uso de defensivos agrícolas, diminuindo a contaminação da população. No quesito global, outra ação seria a intervenção da ONU e OMS na produção e comercialização dos agrotóxicos. Desse modo, o estoque de defensivos agrícolas reduziria gradativamente, e, consequentemente, haveria uma diminuição nos casos de câncer no mundo, assim, evitando a destruição total humana.