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Enviada em: 30/09/2018

Em 1950, a Revolução Verde permitiu a introdução de novas tecnologias no ramo da agricultura aliada à ampliação no uso de agrotóxicos. Todavia, a má utilização desses insumos agrícolas tornou-se um problema, visto que a regulamentação dos mesmos pelo Estado é ínfima, causando diversos impactos na sociedade brasileira.  Convém ressaltar, a princípio que órgãos regulamentadores, como o Ministério da Agricultura, querem flexibilizar o uso desses agentes fitossanitários, já que estão aliados às oligarquias ruralistas que ainda exercem sua influência e poderio nas decisões político-sociais. Nesse sentido, consumidores e produtores são os mais prejudicados, devido a intoxicações alimentares e até mesmo, casos de morte.   Essa conjuntura, de acordo com as ideias do contratualista John Locke, configura-se uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis, entre eles o direito à saúde, deixando a população a uma condição de desrespeito e marginalização no ramo alimentar.  Diante dos argumentos supracitados, conclui-se que medidas são necessárias para resolver o impasse, entre elas a atuação do Poder Público confiscando o uso indiscriminado de herbicidas e pesticidas nas áreas de produção. Juntamente com o grandes proprietários de terra, responsáveis por esses espaços, capacitando adequadamente seus trabalhadores, a fim de que não perdure a má utilização desses insumos nos alimentos. Assim, torna-se possível o uso mais responsável de agrotóxicos e a prevenção de enfermidades nos indivíduos.