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Enviada em: 02/10/2018

Promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante à todos o direito à saúde. Todavia, não é possível ter uma vida saudável usufruindo de uma alimentação contaminada com excesso de agrotóxicos. Nesse contexto, não há dúvidas que o emprego da referida substância pode causar sérios problemas ao organismo de quem consome os alimentos, assim como degradam o meio ambiente.      Primeiramente, a premissa inicial de qualidade de vida requer a ingestão de alimentos ricos em nutrientes e com baixos índices de acumulação química. Entretanto, consoante dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso excessivo de agrotóxicos tem ocasionado mais de 10 milhões de mortes anuais no mundo por contaminação via alimentar. Dessa maneira, é notório que a utilização desses elementos representam um risco à saúde, por isso precisam ser controlados rigorosamente.       Outrossim, além de problemas à saúde humana, o uso de agrotóxicos degrada o meio ambiente. Em conformidade com estudos do geógrafo brasileiro Aziz Ab'saber, cursos d'água contaminados pelas referidas substâncias químicas têm apresentado diminuição de até 20% de sua fauna aquática. Nesse sentido, tais elementos representam risco para todos, pois por mais que não consuma o alimento diretamente contaminado, ainda restará o impacto ambiental que é algo universal.       Portanto, indubitavelmente, são necessárias medidas para dirimir os problemas gerados pelos agrotóxicos. Assim sendo, cabe ao Governo Federal, através do Ministério do Meio Ambiente, limitar a utilização deles, por meio de fiscalização feita pela Anvisa, com a participação de Auditores Agrícolas, com a finalidade de uso sustentável das substâncias. Além disso, a Embrapa deve desenvolver estudos em parceria com os produtores rurais com a fito de reduzir a necessidade de utilização dos defensivos agrícolas, substituindo-os por alternativas naturais. Dessa forma, o Brasil e o mundo poderão comer sem medo.