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Enviada em: 04/10/2018

A utilização de agrotóxicos cada vez mais se vira assunto recorrente no Brasil e no mundo, seja na sociedade ou nas mídias. Torna-se de grande importância não apenas por diversas vítimas diagnosticadas por intoxicação provenientes de agrotóxicos, como também a recente proposta de lei para o aumento do número de defensivos agrícolas no Brasil.        Em primeira análise, podemos citar uma pesquisa do IBGE que mostra que mais da metade da população terá sua saúde negativamente afetada pelo consumo de alimentos que foram submetidos ao uso de agrotóxicos. Convém ressaltar que a classe mais baixa da sociedade brasileira será a maior parcela afetada nesse consumo, visto que esta classe não só não terá condições de comprar alimentos orgânicos, que são mais caros, como da mesma forma não saberão o que contém nos alimentos que consomem, pela ineficiência do governo em não expandir informações que deveriam ser cientes para toda sociedade.    Outrossim, destaca-se o poder de empresas internacionais que exercem sobre diversos governos do mundo, sendo leis flexibiliadas e aprovadas, como o aumento de agrotóxicos, em prol de seus bens e capitais. Sob esse aspecto no Brasil, não é diferente, tendo em vista que desde os tempos coloniais as oligarquias rurais sempre tiveram um grande papel influenciador dentro da política, como os latifundiários que até os dias de hoje visam seus próprios interesses em meio de um país dito democrático.     É evidente portanto, a necessária ação do poder público junto a mídia, que invistam na divulgação de informações sobre os benefícios e os malefícios que os agrotóxicos trazem a saúde por meio de redes sociais e palestra. Vê-se importante também uma maior fiscalização de órgãos internacionais, como a ONU, que criem multas e pressione os governos influenciados pela oligarquia rural, a fim de favorecer a população em todo, sem desigualdades.