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Enviada em: 25/07/2019

Define-se como cobaia o roedor que é utilizado há séculos em todo o mundo em experimentos laboratoriais. Nesse contexto, discussões calorosas sobre esse tema tem dividido a sociedade. Por um lado, ativistas argumentam por métodos alternativos capazes de substituir a utilização dos animais, enquanto cientistas e educadores consideram importante o envolvimento daqueles porque ajudam nas descobertas científicas. Sobre essa perspectiva, é relevante encontrar equilíbrio entre as partes, para obter uma realidade favorável para o país e reduzir o desconforto.            Primeiramente, a sociedade protetora de animais acredita que muitos animais não só sofrem com maus tratos, mas também debate sobre a questão ética que envolve a experimentação, uma prática considerada obsoleta. Em julho de 2016, a companhia aérea Latam divulgou uma nota informativa que recusava o transporte de animais destinados à pesquisas. Entretanto, essa ação foi contestada pela comunidade científica pelo fato do impedimento da produção de conhecimento no Brasil, inclusive o andamento de estudos ao combate do vírus da zika e da dengue. Dessa maneira, as atividades de ensino e pesquisa são indissociáveis e dependem do uso ético (Lei 11.794/2008) e da responsabilidade para as experimentações.           Ademais, é importante destacar que grandes descobertas científicas envolvem o uso de animais, a cada medicamento ou vacina à disposição para uso do homem é testado previamente naqueles, assim não coloca em risco a vida humana. Com tudo, o avanço tecnológico pode ajudar encontrar métodos complementares e até mesmo a redução de número de animais em propósitos científicos. Por exemplo, experimentos por meio de simulações computacionais, que pode promover resultados relevantes, efetivos para melhoria da saúde humana e proporcionar a minimização do possível sofrimento ou dor. Uma dualidade respeitada mediante ao senso entre o bem-estar animal e o desenvolvimento científico no país.          Portanto, ativistas e cientistas devem buscar juntos por uma sociedade melhor e desenvolvida. Diante dessa questão, cabe ao Ministério da Ciência, tecnologia, Inovação e Comunicação promover a fiscalização e a ampliação da punição para o uso inadequado de animais no ensino e na pesquisa, como multas e até suspensão atividades para aqueles que desrespeitar a Lei Arouca, Lei número 11.794/2008. Com o propósito de que as empresas e o meio científico respeitem e promovem a segurança dos animais. Além disso, o Governo Federal deve investir em métodos alternativos para minimizar o uso de animais em pesquisas, por meio de parte do PIB ou do orçamento nacional. Assim, a legislação, em conjunto, orienta e garante o bem-estar dos animais.