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Enviada em: 29/07/2019

No ano de 2013, no Brasil, ativistas da causa animal invadiram um laboratório do Instituto Royal, que praticava experimentos em Beagles, a fim de libertar os cachorros. Esse ocorrido reiniciou um debate antigo no país sobre a crueldade animal e o uso dos mesmos como cobaias em laboratórios de pesquisa. Nos dias de hoje há uma grande luta no país contra atos vistos como normais na sociedade que são julgados desnecessários por estes ativistas.  Muitos acreditam que o ser humano, como espécie animal, deve abandonar sua visão antropocêntrica de superioridade, visto que divide-se um mesmo espaço humanos e não-humanos e um influencia a vida do outro indiretamente. Esse argumento é usado por alguns grupos organizados no país, que contextualizam principalmente com a não necessidade do uso dos animais não-humanos nas pesquisas laboratoriais, visto que essa prática seria cruel e antiquada. Com isso, as discussões abertas sobre a necessidade real desse método dividem dois lados, um lado que abrange os biólogos, cientistas, veterinários e médicos sobre ser imprescindível o uso dos animais como cobaias e outro que julga desnecessário com tamanha tecnologia no mundo atual, que seria capaz de encontrar meios alternativos a esse mais utilizado que visa principalmente o lucro fácil. Portanto é estritamente necessário o início de pesquisas no território nacional, financiadas pelo poder público e por instituições interessadas na causa, a respeito de tecnologias que substituam o uso de animais em testes e pesquisas científicas e que tenham o mesmo efeito.