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Enviada em: 30/07/2019
Desde o iluminismo, o saber científico é reconhecido por sua importância no desenvolvimento da sociedade. Apesar do progresso feito na ciência desde então, ainda são utilizados métodos antiquados, como o uso de animais em experimentos. Tal prática persiste pelas limitações da tecnologia e pode configurar maus-tratos aos animais envolvidos, sendo necessária sua substituição sempre que possível. Em primeiro lugar, há no Brasil pouco incentivo à tecnologia. Com a Revolução Técnico-Científica, os dispositivos eletrônicos ficaram cada vez mais complexos. Pouco a pouco, foram desenvolvidos softwares capazes de substituir os animais em experimentos. Um exemplo é o Sniffy, usado em faculdades de psicologia para fazer a análise comportamental de ratos em determinadas situações. Entretanto, além da substituição ser um processo caro, a tecnologia ainda não consegue simular o teste em animais em diversas situações. Portanto, o uso de animais em testes persiste em muitos casos, podendo configurar casos de maus-tratos. Muitas empresas, por exemplo, os utilizam como cobaias para teste de produtos, como cosméticos, alimentos etc. Muitos se solidarizam com a causa e só consomem marcas com a bandeira "cruelty free", ou seja, que não testam em animais. Porém, as grandes corporações geralmente seguem com essa prática, colocando os animais em situações degradantes em favor de seu próprio lucro. Diante do exposto, são necessárias medidas que diminuam ao máximo o uso de animais em experimentos. Os Ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação devem efetuar uma ação conjunta, investindo em bolsas de projetos que visem o desenvolvimento de mais softwares que simulem os testes feitos em animais, além de oferecer subsídios fiscais para que as faculdades se atualizem nesse sentido. Além disso, o Legislativo deve atuar na criação de uma lei que valha em todo o território nacional, restringindo o uso de animais em apenas testes que visem o saber científico e o progresso da sociedade como um todo.