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Enviada em: 31/07/2019

O caso que ocorreu em São Paulo, em 2013, onde ativistas adentraram em uma clínica de cosméticos e mostraram não só ao Brasil, mas também ao mundo, a forma como os cães eram submetidos e tratados, fez com que fosse levantado a questão da necessidade do uso de animais  para fins científicos. Diante tal realidade, é observado inúmeros problemas, entre eles a negligência por parte dos órgãos de vigilância  e a falta da prática de novos métodos que dispensam  a utilização dos seres vivos.       A princípio, um dos fatores que impossibilita o combate aos maus-tratos é a precária fiscalização feita aos laboratórios de testes e pesquisas, principalmente os da área farmacêutica e as de cosméticos, que são em maior número e uns dos principais segmentos do país. Isso deve-se a vários fatores, como a falta de agentes para realizar a vigilância e  o tamanho continental do país, que impossibilita o acesso a certos lugares do Brasil.        Além disso, ao passar dos anos, novas tecnologias vão sendo desenvolvidas, na qual dispensam o uso de animais  como ferramentas de pesquisas ou de testes científicos, fazendo com que práticas anteriores entrem em desuso. Atualmente, já é possível utilizar esses novos métodos, como a utilização de células desenvolvidas em laboratórios, porém, muitas empresas optam a continuar com uso de seres vivos, pelo simples motivo  de ser mais econômico e viável ou pela falta de equipamentos de última geração no país.       O uso de animais em pesquisas ou testes é, portanto, inaceitável, devido às novas ferramentas que hoje estão disponíveis e que dispensam qualquer uso de ser vivo. Vale salientar, também, a necessidade de aumentar o efetivo de agentes de fiscalização, a fim de combater e evitar os maus-tratos. Convém retratar que é importante o incentivo por parte do governo e das empresas o desuso dos métodos que são  arcaicos e cruéis.