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Enviada em: 08/08/2019

Nos últimos anos, a sociedade brasileira, tem discutido acerca da legitimidade do uso de animais em testes científicos. Se por um lado, há consenso, entre os cientistas, da necessidade desses métodos, por outro, ativistas e ONG's lutam em prol do fim dos testes. Entretanto, o uso de animais em pesquisas é imprescindível ao desenvolvimento técnico-científico, consequentemente a qualidade de vida humana, porém, deve-ser atentar para as condições a que os animais são submetidas.   O radicalismo em qualquer área do desenvolvimento humano é prejudicial ao seu progresso. Assim, abolir os testes em animais resultaria em um retrocesso das ciências, haja vista que, realizar testes em humanos, única opção disponível, é atentar contra o direito a vida. Além disso, o indivíduo possui vínculos com a sociedade, diferente dos animais de laboratório, configurando em falta de ética, passível de inúmeras intervenções judiciais.  Todavia, o uso dos seres não-racionais, não pode ser indiscriminado. O personagem Rubião, do romance, Quincas Borba de Machado de Assis, via em seu cachorro, de mesmo nome, Quincas Borba, a humanidade de seu velho amigo e mestre. Da mesma forma, deve ser o olhar da sociedade para com os animais. Esses seres servem à nação com suas vidas e a mesma desse assegurar que ela seja com dignidade, dentro do possível.  Fica evidente, portanto, que o uso de animais em testes científicos é fundamental para o progresso das ciências no país, mas esses métodos devem ser alvos de políticas públicas regulamentadoras. A comunidade cientifica deve promover junto a empresas e ONG's congressos que discutam melhores formas acerca do tratamento, durante as pesquisas, dado aos animais. Já o Governo deve criar regulamentações que estabeleçam limites e penalidades para quem praticar abuso aos seres, além de aumentar o contingente de fiscais. Dessa forma, o progresso ocorrerá de forma digna a todos envolvidos.