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Enviada em: 13/08/2019

Respeitando os animais       O filme sul-coreano-americano "Okja" mostra o retrato de um animal geneticamente modificado a partir de testes científicos, a fim de que, com isso obtenha um melhoramento na produção de carne mundial.  De forma análoga, no Brasil, o uso de animais em testes e pesquisas científicas, torna-se cada vez mais frequente, tendo que ser urgentemente combatida. Nesse sentido, convém examinar as principais consequências dessa conduta vil para a nossa sociedade.        É de crucial importância analisar, inicialmente, que os testes realizados em animais são extremamente agressivos. Em 1959 cientistas ingleses já dispunham da preocupação do uso de animais para fins científicos, criando normas para que o sofrimento e até a substituição de animais fossem estabelecidas nos testes. Atualmente com o avanço da tecnologia, ainda observa-se casos de uso e maus-tratos de animais para fins científicos, indo desde comprovações com irritação em partes do corpo, até a retirada de membros para fins de estudo.        Outrossim, vale ressaltar, a desenfreada competição capitalista, onde a busca por soluções rápidas e baratas, faz com que a redução do número de laboratórios seja cada vez mais difícil. A lei vigente no país para maus-tratos, ferir ou mutilar animais tem pena de 3 meses a 1 ano de detenção, cabendo assim a uma desconforme interpretação da lei, para os casos de teste em animais. Fazendo assim com que os laboratórios tenham o aval para dar continuidade a essas abomináveis pesquisas.        Torna-se evidente, portanto, que o Governo Federal aliado aos órgãos de defesa dos animais/meio ambiente, leve ao congresso uma proposta de lei mais severa para crimes de maus-tratos em animais. Aliado a uma legislação mais rígida, necessita de um maior investimento em tecnologia, onde possa reduzir drasticamente o número de testes em animais, onde de acordo com Francis Bacon, só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe.