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Enviada em: 14/08/2019

Durante a segunda guerra mundial, a medicina obteve grandes avanços causados,infelizmente, pelas torturas e crueldades aplicadas pelos pesquisadores nazistas. Esses métodos de pesquisa são totalmente antiéticos e desumanos, e não devem ser usados novamente,por isso, ao contrário desses usos violentos de estudo, atualmente a ciência garante em seus testes o manuseio de animais, que são analisados e cuidados durante todo o processo. Todavia, o uso desses indivíduos ainda enfrenta desafios hoje, no que se refere a necessidade de cobaias, em relação à sua substituição.    Sob esse viés, é notório a dificuldade de se realizar testes diretamente em humanos, porque a complexidade do organismo pode gerar variáveis imprevisíveis, ocasionando riscos a vida do voluntário. Destarte, a utilização de animais em laboratórios é de extrema importância, pois, ainda que sejam espécies diferentes, algumas semelhanças genéticas permite fazer previsões sobre as reações do sistema imunológico, e assim o desenvolvimento de antibióticos e vacinas é mais precioso e seguro, não só para humanos, mas também para outros animais.   Evidentemente, os pesquisadores não desejam usufruir de outros seres vivos para beneficiar um grupo especifico, por tal motivo, novos modelos são constantemente estudados para substituir os animais, como técnicas in-vitro e aplicações computacionais. No entanto, para que haja essas alternativas, muitas pesquisas precisam ser realizadas, todavia, os atuais cortes de investimentos dessa área, desencadeiam atrasos e cancelamentos em todos os setores de pesquisa. De acordo com uma nota oficial do Governo Federal, em julho de 2019 houve uma redução de 42% no orçamento de pesquisas. Tal medida acarreta abandono de projetos e atrasos de décadas na ciência do Brasil.   Portanto, é mister que o Estado tome providências para atenuar o quadro atual. Para o avanço continuo de pesquisas em animais e buscas por alternativas, urge que o Ministério da Ciência e Desenvolvimento em parceria com a Receita Federal, ofereça incentivos fiscais e parcerias com laboratórios estrangeiros, visando o aumento no orçamento cientifico, que contribuirá para o avanço nas pesquisas, não só no Brasil, como também em outros países. Ademais, vale ressaltar que essa discussão não se resume ao fato do uso de animais para pesquisa, o problema implica na necessidade faze-lo para o desenvolvimento do conhecimento cientifico e subsequente aplicação do beneficio a vida.