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Enviada em: 01/10/2019

No período histórico da Baixa Idade Média, na Europa, a Peste Negra dizimou aproximadamente um terço da população do continente. Nesse ínterim, a escassez de conhecimentos acerca de diagnósticos e tratamentos de enfermidades, foi determinante para a alta mortalidade no período. Visto isso, nota-se ,hodiernamente, os avanços da medicina através de pesquisas científicas que dependem, em sua grande maioria, do uso de animais para a comprovação da eficácia dos estudos. Desse modo, políticas com vista à disponibilidade de recursos para essa área, tornam-se imprescindíveis.  A princípio, é válido ressaltar o aumento da expectativa de vida da população brasileira, em contrapartida ao homem do século XX, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso se deve, entre outros, ao desenvolvimento da medicina e das indústrias farmacêuticas, que proporcionaram melhor qualidade de vida às pessoas, ao aprimorar a produção e a eficácia dos medicamentos, bem como os tratamentos de enfermidades. Resultados esses proporcionados ,sobretudo, pela manipulação de animais específicos que apresentam proximidade ao funcionamento do organismo humano, capaz de fornecer as informações e especificidades necessárias à atuação da droga e possíveis reações do corpo. Por isso, vê-se a importância do uso de seres irracionais nos procedimentos, haja visto que, o teste das substâncias diretamente nos humanos, apresentam riscos que podem ser letais.  Por conseguinte, há de se destacar, no que se refere aos medicamentos - apesar de as pesquisas abrangerem outros aspectos, como a produção de vacinas e o diagnóstico de doenças - os malefícios de seu consumo em excesso. A disponibilidade e a facilidade de aquisição aos remédios no Brasil estimula a automedicação, ou seja, o uso sem prescrição médica , que tende a produzir efeitos a longo prazo no organismo, como a seleção de seres resistentes, fato esse que pode levar ao surgimento de superbactérias.  Com efeito, o combate desses organismos torna-se complexo, já que será necessário a produção de drogas mais fortes, portanto, mais invasivas ao corpo, que podem suscitar reações adversas. Todo esse contexto assevera a importância do uso consciente desses fármacos.  Por fim, medidas concretas devem ser engendradas sobre essa temática. Deve, pois, o Ministério da Saúde (MS), investir em centros de pesquisas, ou seja, em universidades públicas referência em estudos laboratoriais,com recursos do erário,com o intuito de desenvolver esses espaços, para propiciar a descobertas de novas tratamentos patológicos. Em adição,deve o MS em parceria com as escolas realizar palestras e campanhas publicitárias, visando demonstrar os efeitos  e consequências da automedicação.