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Enviada em: 21/04/2018

O sangue é de suma importância para a manutenção da vida. Infelizmente, nem todos indivíduos têm essa consciência. A partir disso, discute-se como o preconceito e o egocentrismo restringem as doações de sangue no Brasil.       É evidente, portanto, que o preconceito é uma das principais causas do pequeno número de doadores de sangue. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, menos de 2% da população é doadora, sendo que o ideal considerado seja entre 3% e 5%. Tal problema ocorre porque os homens homossexuais são impedidos de doarem, já que uma das exigências é não ter tido relação sexual com outro homem nos últimos 12 meses por conta do risco de contaminação pelo vírus da AIDS. Porém, sabe-se que não é apenas essa parcela da população que está exposta a isso.       Paralelo à questão do preconceito, também pode-se citar o exacerbado individualismo como outra causa para o baixo número de doadores de sangue. Isso acontece porque, na pós-modernidade, as pessoas, conforme defende o sociólogo Zygmunt Bauman na obra "Amor Líquido", buscam não se envolver nas relações interpessoais que desenvolvem ao longo da vida. Em decorrência dessa falta de empatia, esses indivíduos deixam de contribuir.       Torna-se claro, portanto, que a questão da doação de sangue no Brasil precisa ser revisada. Em razão disso, o Ministério da Saúde, em parceria com as escolas, deve promover palestrar em todos níveis escolares. Isso, a fim de desconstruir o individualismo já enraizado na sociedade e de conscientizar os alunos sobre a importância da doação.