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Enviada em: 23/04/2018

A medicina desde muito cedo descobriu que o sangue é fundamental para o funcionamento do corpo humano. Logo, em casos de acidentes ou doenças, os quais implicassem em perda de elevadas quantidades dessa suabstância, havia prováveis chances de óbito. Porém, com o aperfeiçoamento das técnicas de transfusão sanguínea, muitas das vidas afetadas por esses infortúnios podem ser salvas . Entretanto, no Brasil atual, a prática da doação de sangue para transfusão enfrenta entrepostos, causados pela rotina atarefada dos cidadãos e o medo de doar.O que resulta em uma relativamente pequena quantidade de doadores. Primeiramente, a maioria dos brasileiros do mundo contemporâneo enfrenta rotinas repletas de compromissos, como trabalho, faculdade e cursos, os quais dificultam a ida desses indivíduos aos postos de doação de tecido sanguíneo. Então, é justamente o fato de que muitas pessoas possuem cotidianos com múltiplos afazeres e com pouco tempo disponível, um dos maiores culpados pelo  baixo números de doadores. O capitalismo é um modo de produção cuja principal ferramenta para obtenção de lucro é o tempo, tanto o destinado ao trabalho quanto o poupado durante o processo produtivo, para isso a rotina das pessoas ao longo do desenvolvimento desse sistema foi ficando cada vez mais atribulada. Destarte, evidencia-se como a variedade de compromissos no dia-a-dia dos brasileiros, imposta pelo capitalismo, cria barreiras a doação de sangue. Ademais, o medo de doar sangue causado, inúmeras vezes, pela falta de informações pelas mídias à população nacional é um problema para o ato da doação sanguínea . Porque, ela permite que mitos, tal qual o de que o sangue corpóreo não se renova e pode se esgotar com a doação , assustem muitas pessoas e se perpetuem ao longo de anos. Na Década de 80, os meios de comunicação do Brasil ainda pouco comentavam sobre a Aids, erro responsável pela manutenção por quase todo esse período da falácia de que somente  homossexuais disseminavam o vírus da doença.Isso demonstra, como deixar um assunto passar despercebido por jornais,televisão e internet pode contribuir para conservação de ideias errôneas causadoras de histerias e prejudiciais a quem necessita. Em suma, o cotidiano cheio de responsabilidades e o medo perpetuado pela carência de informações a respeito do ato de doar sangue, resultam em um diminuto número de doadores no Brasil. Dessa maneira, para solucionar o primeiro, o governo federal em sinergia com o ministério da saúde devem investir pesadamente em unidades de coleta de sangue móveis, poupando assim o tempo de deslocamento das pessoas.Já quanto ao segundo, o ministério da saúde deve pressionar emissoras de televisão a transmitir programas que falem e desmistifiquem o ato de doar sangue.