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Enviada em: 25/04/2018

Em relação aos obstáculos para a doação de sangue no Brasil, pode-se afirmar que, embora o Brasil possua uma das melhores hemoterapias do mundo, ainda há alguns percalços a serem superados para alcançar-se uma taxa de excelência nos estoques sanguíneos.   Em primeira análise é preciso chamar atenção para o baixo índice de doadoras, segundo a ANVISA, apenas 40,7% das doações são mulheres, o que representa uma grande redução nos estoques tendo em vista o número de habitantes brasileiras, esse baixo índice deve-se ao medo que as mulheres sentem, muitas delas acreditam não poderem doar,pois fará falta depois, uma vez que, já menstruam todos os meses, ou seja, falta informações,já que, conforme a ANVISA, as mulheres podem doar até 3 vezes no ano, no entanto essa informação não chega a toda população feminina.   Nos anos 80 os brasileiros doadores eram remunerados, fator que contribuía para o estimulo a doação e a busca por informações, no entanto a remuneração tornou-se crime em 1988, desde então, os cidadãos não se envolveram como antes com a necessidade da doação, outro fato é que a população brasileira não aprende nas escolas desde crianças sobre a importância da doação de sangue, ou seja, doar sangue regularmente não faz parte da cultura brasileira.    Dessa forma, torna-se necessária à adoção de algumas medidas para chegar-se há uma taxa de doação ideal, são elas: utilizar das Unidades Básicas de Saúde da Mulher para fazer campanhas e fornecer informações, além de tirar dúvidas de todas as mulheres, sobre a segurança e a importância das doações, com o objetivo de aumentar o índice de doadoras.Além do mais, é necessário servir-se dos aparelhos midiáticos para orientar toda a sociedade brasileira sobre a necessidade das doações. Ademais, cabe aos Ministérios da Saúde e Educação incluir palestras e trabalhos escolares em todas as escolas, com o objetivo de formar cidadãos conscientes  sobre a importância da doação sanguínea.