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Enviada em: 28/06/2018

A doação de sangue é um dos principais avanços médicos advindos com as Grandes Guerras Mundiais. Desde então, é um mecanismo importante para que vidas sejam salvas. Contudo, os obstáculos, como a falta de incentivo desde à infância e as limitações impostas a certos grupos são fatores que corroboram para o baixo nível de doações. Para reverter esse quadro ações colaborativas são necessárias.    Conforme elucida o filósofo Èmile Durkheim o homem é produto da sociedade em que está inserido. Assim sendo 1,5% da população são de doadores, sendo o ideal para a ONU a marca de 3%. Essa condição é fruto do baixo investimento governamental em publicidade e educação cidadã nas escolas. Esse fato, fica evidente ao observar a permanência de muitos estigmas em relação a esse procedimento.  Sendo necessário produzir mecanismos que esclareçam as dúvidas e incentivem novos grupos a procurar hemocentros.        Vale ainda destacar  o impeditivo a homossexuais ainda vigente, devido ao entendimento de que estes estão mais expostos a doenças sexualmente transmissíveis.  Uma vez que 10% da população são de LGBT´s, segundo o censo, a desconstrução desse estereótipo de risco permitiria um número maior de bolsas de sangue disponíveis, além de desconstruir preconceitos. Essa seleção não deve ser pautada na orientação sexual, mas sim no comportamento de risco, como o não uso de preservativos nos últimos 12 meses, de cada cidadão  detectado no formulário preenchido.        A partir dessa análise, para que o Brasil torne-se mais solidário em relação a doação de sangue é imprescindível que a grande mídia em colaboração com o Ministério da Saúde façam campanhas publicitárias esclarecendo informações e incentivando a população a torna-se doadora. Além disso educar crianças para que tornem-se doadores do futuro é uma missão do Ministério da Educação, para que isso aconteça exigir das escolas que integrem a grade curricular na educação infantil campanhas educativas para fortalecer o sentimento de cidadania é um importante fator para que o  Brasil aumente para 3% ou mais o número de doadores. A união dessas ações corroboram com a fala de Durkheim sobre a influência do meio sobre o indivíduo e tornará o país um grande doador.  6333333