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Enviada em: 25/07/2018

Durante a Segunda Guerra Mundial, a doação de sangue foi fundamental para salvar milhares de pessoas envolvidas no conflito. Porém, atualmente, no Brasil, ainda há uma dificuldade em multiplicar o número de novos doadores a fim de atingir a meta de reserva sanguínea. Nesse sentido, rever as políticas de doações e suas consequências é fundamental para avaliar seus efeitos na contemporaneidade.  Primeiramente, é valido destacar as grandes dificuldades em conseguir novos doares de sangue no Brasil. Conhecidos. mundialmente, pela simpatia com que tratam os visitantes estrangeiros, os brasileiros são menos solidários com seus semelhantes quando o assunto é doação. Além da dificuldade com doação de órgãos de pessoas que já faleceram, a doação sanguínea ainda é um tabu na sociedade brasileira. Isso acontece porque há uma falta de conscientização da importância dessa ação, além da falta de informações de como esse procedimento é feito e seus riscos.  Outrossim, é importante avaliar as consequências da falta de sangue no Brasil.  Segundo a Organização Mundial da Saúde, apenas o 1,8% da população brasileira doa sangue, quando o ideal seria 3,2%. Dessa forma, há um apelo dos hospitais aos familiares de cada vítima que necessita de sangue para que os mesmo façam campanha pedindo doação, a fim de pelo menos repor aquilo que foi usado. Porém, esse número não chegou perto do ideal, fazendo com que alguns hospitais se neguem a atender pacientes emergências por falta desse recurso.  Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Estado torne obrigatório que todas pessoas, aptas, doem sangue pelo menos uma vez ao ano, a fim de manter o nível do estoque sempre constante e não haver falta em nenhum dos hospitais brasileiros. Além disso, a mídia através de propagandas mostrando como estoque sanguíneo pode salvar vidas, pode estimular a cidadania da sociedade para que em outros tipos de solidariedade não haja tanta dificuldade em ajudar o próximo.