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Enviada em: 16/06/2018

Funcionando como a lei newtoniana da inércia, a qual afirma que um corpo em movimento tende a permanecer assim, até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de percurso, a carência de doadores de sangue no Brasil tornou-se um problema a ter sua rota alterada. Assim, em vez de atuar com uma força capaz de mudar o curso dessa problemática, um conjunto de fatores nos hospitais, o individualismo e a falta de informação por parte da população acaba por contribuir com a situação atual.     Em primeiro plano, pode-se destacar que ao decorrer da Segunda Guerra Mundial surgiram as primeiras campanhas de doação de sangue. Desde essa época, esse ato já era baseada no altruísmo e contava com a benevolência doa cidadãos. Em contraste, no Brasil atual, o individualismo das pessoas e a escassez de campanhas que esclareçam a importância desse tipo de doação resulta em um baixo número de voluntários e, consequentemente, os estoques de sangue ficam em necessidade.    Ademais, devido a epidemia de HIV na década de 1980 no Brasil, a qual atingiu, principalmente, os homossexuais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou esses indivíduos como “grupo de risco”. Nesse sentido, hospitais brasileiros excluem a doação desses indivíduos que tenha realizado sexo no pedido até de 12 meses. Todavia, orientação sexual não pode ser critério de seleção, pois heterossexuais também transmitem o vírus. Assim, tal grupo fica a margem de exercer a solidariedade, logo, na diminuição do número se solidários Deve-se então, superar as barreiras que interferem na doação de sangue.   Portanto para atuar como a força da lei supracitada e mudar a rota dessa problemática, o Ministério da Saúde e a OMS devem promover a reavaliação e o ajuste dos critérios de seleção para a doação de sangue, para assim tornar mais acessível a realização desse ato pelos homossexuais. Similarmente, o Ministério da Educação em parceria com profissionais da saúde devem, por meio de palestras em escolas e universidades, conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue, assim como realizar campanhas em redes midiáticas (TV e Internet), para estimular as cidadãos a exercerem essa ação benevolente. Dessa forma, o número de voluntários aumentaria e ajudaria os pacientes que necessitam de transfusão de sangue.