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Enviada em: 03/06/2018

A Balaiada, revolta nativista do período Regencial e a Revolta de Canudos no período da República Velha são semelhantes por mostrarem que o Brasil sabe lutar por uma qualidade de vida digna. No entanto, ainda hoje, não se vê uma melhoria tamanha ao progresso dos séculos, pois as doações de sangue no país apresentam problemas tanto na quantidade de doadores, quanto na correria cotidiana. Diante disso, é preciso o poder público e a sociedade unidos para sanar tais obstáculos.     Em primeiro plano, é fato que a população que doam sangue na nação brasileira é pouquíssima. Uma vez que, desde 1960 após o surto da AIDS em muitas pessoas que realizavam práticas homossexuais, esses começaram a apresentar uma série de critérios para doarem seus sangues, o que diminui, de maneira acentuada o número de doadores, pois segundo os Direitos Humanos o ideal é 3% a 5% dos cidadãos doadores, mas o Brasil mal se chega a 3%. Nesse sentido, muitas indivíduos que necessitam dessa ação saem prejudicados simplesmente pela mistificação de várias doenças em homossexuais, bem como a redução de um número naturalmente baixo no país. Logo, é básico que o Ministério da Saúde reveja tais condições de modo a facilitar a salvar mais vidas.       Paralelamente, ao problema das taxas de doadores, existe, também, a falta de tempo cotidiana para a ação de ser doador. Dado que segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, o tempo é a essência da pós-modernidade, desse modo, os cidadãos não tem tempo no seu dia-a-dia para fazer tal ação por conta de obrigações básicas como: o trabalho, fora a ideia de acharem que nos Bancos de Sangue pegarão longas filas tão recorrentes em hospitais públicos e privados. Dessa maneira, é nítido que há muitos mitos sobre isso que é necessário retirá-los, pois pelo fato de já existirem locais próprios agiliza no atendimento, bem como na ação do procedimento, não tendo, assim, longas filas. Então, a sociedade deve ter conhecimento sobre a doação sanguínea para que consigam ter, em seu cotidiano, tal prática.         Por tudo isso, é urgente que o Ministério da Saúde reavalie as condições de doações dos homossexuais, utilizando pesquisas cientificas para comprovarem os novos critérios e fazendo que estes dê a devida acessibilidade ao grupo, com o intuito de aumentar as taxas de possíveis doadores para salvar mais e mais vidas. Além disso, as mídias sociais como Globo, Facebook e Instagram, com ajuda de campanhas publicitárias, deixem a sociedade ciente da rapidez do exame de doação de sangue, incentivando todos a realizarem em horários acessíveis, para que o Brasil seja exemplo mundial na quantidade de sangue disponível para qualquer cidadão que o precise. Somente com tais medidas, a qualidade de vida melhorará para todos da nação brasileira.