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Enviada em: 07/06/2018

Em 1818, James Blundall, realizou a primeira transfusão de sanguínea em humanos, séculos após esse grande feito, milhões de pessoas já se beneficiaram desse avanço da medicina. Entretanto, esse número poderia ser bem mais expressivo, visto que, muitas pessoas ainda morrem por falta de sangue compatível. Nesse contexto, deve-se analisar os obstáculos para a doação de sangue no Brasil.                        Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 1,8% da população brasileira é doa sangue, enquanto a meta da organização é de 3%. Isso ocorre porque, no mundo pós-moderno, onde tempo é sinônimo de dinheiro, as relações interpessoais são deixadas de lado. Em decorrência dessa fragilidade nos laços afetivos, muitas vezes, o outro não é considerado com igual, e a solidariedade e o "olhar humano"  são esquecidos.                         Além disso, nota-se, ainda, que não existe uma campanha efetiva sobre a doação de sangue nas escolas. Isso acontece porque, a educação pública não tem como prioridade a formação do cidadão, o intuito das instituições é o ensino de conteúdos abstratos que farão o aluno ser aprovado em provas; no entanto, esse método pouco contribui na lapidação do caráter e personalidade. Por resultado dessa grave falha,se não forem tomadas providências decisivas, os hospitais brasileiros ainda cancelarão muitas cirurgias, e muitas pessoas morrerão.                   Torna-se evidente, portanto, que, a questão da doação de sangue no Brasil precisa ser revisada. Em razão disso, o Ministério da Saúde em parceria com a mídia, devem promover campanhas publicitárias que incentivem a doação de sangue , em consonância com as propagandas, influenciadores digitais podem se sensibilizar desse movimento e estimular seus seguidores a fazer o mesmo, no intuito de desconstruir esse individualismo absurdo que paira sobre a sociedade. Ademais, o Ministério da Educação, deve incluir na disciplina de biologia, dos alunos de ensino fundamental e médio, a importância de doar sangue o a quantidade de vidas que esse ato pode salvar, a fim de disseminar entre os jovens a caridade e benevolência. Dessa forma, o Brasil, poderá aumentar o número de doadores , chegar a meta da OMS, e possuir uma sociedade mais humanitária.