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Enviada em: 16/07/2018

Durante o século XX, inúmeros eram os casos de morte após transfusão sanguínea e o motivo se resumia no fato da medicina não possuir conhecimento em relação as adversidades existentes no sangue. Em função disso, diversas foram as pesquisas na área medicinal, o que proporcionou uma notável melhora para os pacientes. Porém, ainda é perceptível os obstáculos existentes para a doação de sangue, principalmente no Brasil, dentre as quais a exclusão de casais homoafetivos e a falta de doadores no âmbito nacional.     Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que muitas barreiras para a transfusão sanguínea já foram quebradas. Dentre elas, a descoberta do sistema ABO, pelo biólogo Karl Landsteiner, que possibilitou a codificação do sangue e a formação de grupos conforme os antígenos existentes. Essa descoberta diminuiu o número de mortes, ocasionadas, na maioria das vezes, pela coagulação do sangue.     Contrapondo os avanços já existentes, a falta de doadores é algo que preocupa os hemocentros do Brasil. Sabe-se que a existência de regras para com aqueles que doam são necessárias para a segurança dos pacientes, entretanto a exclusão de pessoas como homens que possuem relações homoafetivas se mostra um atraso para as hemoterapias. Segundo o IBGE, 10,3% da população masculina é homossexual e fazer com que esses permaneçam um ano sem relação com seus parceiros pode significar na desistência deles em realizar a doação.    Em função desses problemas que impedem o aumento do número de doadores, medidas mostram-se necessárias. Portanto, o Ministério da Saúde deve diminuir o tempo de abstinência sexual para um mês, fiscalizando para que a proposta realmente aconteça, a qual fará com que os homossexuais não sejam discriminados e possam realizar a transfusão sanguínea sem serem barrados. Ademais, as escolas podem realizar palestras que ensinem a importância da doação. Somente assim será possível aumentar o número de doadores e tornar essa prática igualitária.