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Enviada em: 16/06/2018

Fazer o bem sem ver a quem             Os estoques de bolsas de sangue no Brasil nunca estiveram em níveis aceitáveis, mesmo nos anos em que eram comercializados. Em função disso, as causas principais do problema estão no preconceito e na política imediatista que não deixam a situação avançar. Dessa forma, fazem-se necessário mudanças para poder ajudar a todos que precisam do auxílio de doações no país. Primeiramente, os centros de coleta perdem muitos litros de sangue por causa de uma cultura discriminatória. Quando houve a alta do vírus HIV no mundo, as pessoas que mais sofreram foram homossexuais pois ficou popularizado que era uma doença de gays. Porém, a população inteira não usava proteção em suas relações sexuais. Portanto, esse pensamento atrasado permaneceu nas mentes das pessoas e por consequência afetam as doações que poderiam ser impulsionadas para melhor.        Ademais, é raro ver propaganda sobre doação nas principais mídias quando não se está com escassez nos bancos de sangue. Segundo dados, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que ao menos 3% da população do país ceda seu sangue, porém só 1,8% faz a ação. Logo, essas informações confirmam a necessidade de publicidades regularmente sobre o assunto. Cada bolsa pode ajudar até 4 pessoas, mas infelizmente poucos brasileiros sabem ou têm acesso a essa informação, fazendo com que não seja divulgado a real importância de se doar.        Dado o exposto, é notório a necessidade de medidas para solucionar a problemática das doações. O ministério da saúde e a comunidade LGBTQ devem incentivar a promoção de leis mais solidarias, a fim de que cresça os níveis de bolsas de sangue nos reservatórios e diminua o preconceito. Além disso, deve existir parcerias do governo federal com as mídias para deixar obrigatório a propaganda de apoio e incentivo à população, com finalidade de tornar mais frequente a ideia de ajudar ao próximo com seu sangue. Com essas medidas será possível reverter a situação do Brasil.