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Enviada em: 02/07/2018

No início do século XX,o número de óbitos em transfusões sanguíneas,decorrentes de incompatibilidade,apresentava taxas significativas,até o momento em que o médico austríaco Landsteiner misturou amostras de sangue de pacientes com objetivo de descobrir as causas da aglutinação.Destarte,em contrapartida ao filósofo alemão Schopenhauer,''Em geral,nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde.Com ela,tudo se transforma em fonte de prazer'',a sociedade brasileira caminha para rumos negativos em relação à doação de sangue,à medida que se observam tanto déficits estruturais quanto normas proibitivas.Nesse ínterim,é de suma importância afirmar que tal problemática ainda gera retrocesso em um país dito globalizado.    A priori,é fundamental destacar que a precariedade de estabelecimentos específicos perpetua como grande impasse a essa atividade.Com a má ingerência estatal,atribuída ao repasse inadequado de verbas públicas,destinadas a fins impróprios,aliada à ausência de um corpo social auxiliar consistente,no que diz respeito à elaboração de projetos modernizadores,verifica-se a quantidade minimizada de homocentros,restritos aos principais centros urbanos.Por conseguinte,a porção de coletas sanguíneas diminuirá,com o consecutivo aumento de perigos cirúrgicos,colocando em risco a vitalidade individual.  A posteriori,é intrínseco pontuar que a Constituição Cidadã de 1988 garante igualdade a todos,entretanto o Poder Executivo não efetua esse direito.Diferentemente do chanceler alemão Bismark,''a política é a arte do possível'',nota-se a deturpação do conceito vigente na contemporaneidade,à proporção que ainda permanecem estereótipos ricos em conservadorismo,responsáveis por desrespeitarem a dignidade humana,amplamente vinculados à identidade sexual,tal como ocorre com ativistas do grupo ''LGBT'' ,os quais são,infelizmente,discriminados a ponto de serem impedidos a efetuarem essa ação recíproca.   Diante do exposto,fica evidente que o imbróglio retratado é fruto de aspectos socioculturais.Portanto,cabe ao Governo Federal,juntamente a empresas privadas,a instituição de financiamentos destinados às edificações de âmbitos especializados no ramo nas diversas extensões territoriais,com o fito de abranger o maior contingente de doadores e evitar,logo,casos hemorrágicos.Outrossim,o Ministério da Saúde,correlacionado a militantes políticos,deve promover campanhas conscientizadoras por intermédio de palestras elucidativas à população da  urbe,com intuito de despertar o senso crítico acerca das maleficências de se conceber estigmas preconceituosos e das,assim,oportunidade àqueles que desejam o bem comum em prol de um melhor convívio.