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Enviada em: 18/06/2018

A doação sanguínea é um ato de grande importância para o corpo social, ele se consiste em fazer a coleta e armazenamento do sangue do doador para um uso subsequente em uma futura transfusão. Porém, a porcentagem de doadores no âmbito brasileiro ainda é muito inferior ao esperado e isso pode ter dois fatores cruciais: as políticas de doação e a negligência governamental.   As atuais regências que vigoram nos processos de doação ainda possuem conceitos ultrapassados e discriminatórios que acabam desmotivando possíveis voluntários, um desses exemplos é o HSH. Essa restrição proíbe que homossexuais possam doar sangue, a não ser que estejam um ano em abstinência sexual. Levando em consideração que em nosso país cerca de dez por cento dos homens são homo ou bissexuais, há um desperdício de 18,9 milhões de litros de sangue por ano.   Muitas pessoas deixam de doar também por conta do medo causado por alguns mitos que estão presentes na sociedade, como o da transmissão de doenças graves durante o procedimento, e isso revela uma grande insegurança causada pela falta de fluxo de informações à respeito, assim, podemos notar uma inadvertência por parte do governo sabendo que ele é responsável pelo bem estar social e pela divulgação de ideias a partir da influência midiática.   Portanto, fica evidente que é necessário a reestruturação das políticas de doação por parte do Ministério da Saúde, afim de abrir portas para novos gestos de caridade e amor sem qualquer tipo de discriminação, assim, beneficiando à todos. Também é indispensável que campanhas publicitárias sejam feitas pelos órgãos governamentais com o objetivo de incentivar e propagar informações sobre a coleta de sangue, logo, grande parte da insegurança causada por informações sem qualquer tipo de embasamento científico será extinta. Desta forma o Brasil dará um grande passo rumo a se tornar um país melhor.