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Enviada em: 18/06/2018

Atualmente, no Brasil estima-se que cerca de 1,8% da população seja doadora de sangue. Dados da Organização das Nações Unidas, afirmam que proporcionalmente a outros países da América Latina, o Brasil doa pouco, já que o número ideal seria entre 3% e 5%. Dentre os obstáculos enfrentados estão: à falta da cultura de doar sangue e a propagação de informações falsas entre a população.      Devido ao fato do Brasil nunca ter passado por grandes catástrofes como: guerras, grandes desastres naturais como furacões e terremotos, a população não tem o costume, a cultura de doar sangue. Nos países que já passaram por tais fatos, os povos passaram a mudar seus hábitos para ajudar seus semelhantes, haja vista os exemplos do Japão e Estados Unidos, onde a taxa da população doadora fica entre 3% e 5%.       Outro obstáculo, e talvez mais preocupante, são as propagações de mitos e informações falsas como: “doar sangue transmite doenças”. Hoje, no Brasil, há uma das melhores hemoterapias do mundo. É um método seguro e eficaz. Uma única doação pode ajudar até quatro pessoas e, ao contrário do que muitas pessoas pensam, a maior demanda de necessitados são os doentes crônicos e pacientes de quimioterapias.             Portanto, a fim de modificar esse quadro e aumentar o número de doadores é preciso intensificar as ações educativas em toda sociedade. Isso deve ser feito por meio de campanhas promovidas pelo Ministério da Saúde nas escolas, faculdades e mídias em geral. Educar as crianças para que aprendam a importância de doar sangue e formar cidadãos solidários, conscientes e imformados é o maior desafio, já que não há essa cultura no Brasil. As campanhas informativas nas escolas é uma solução com resultados a longo prazo, porém muito eficazes.