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Enviada em: 29/06/2018

A transfusão de sangue começou a ser estudada em meados do século XVII, mas só foi utilizada a partir da Segunda Guerra Mundial, o que também beneficiou em grandes avanços na medicina. Tal contexto refere-se, aos obstáculos na doação de sangue no Brasil, uma vez que mitos, medos, cultura e a falta de divulgação, são alguns fatores que trazem consequências para hemocentros e a saúde dos brasileiros que se encontram na fila de espera em busca de sangue para a sobrevivência.  A princípio, de acordo com o Ministério da Saúde, somente 1,8% da população brasileira entre 16 e 69 anos doam sangue, o que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o "ideal" é entre 3% a 5%. Tal situação se deve pela herança cultural, visto que no Japão ou nos Estados Unidos, mesmo com altos índices de doação de sangue, de deve pelo envolvimento em guerras, como a Segunda Guerra Mundial, como também a consequências de catástrofes, enquanto no Brasil não há ocorrência. Dessa maneira, a sociedade obteve uma conscientização e a compreensão em ajudar o próximo. Entretanto, no Brasil, por não haver a mesma proposta realizada por outros países, o estímulo para a doação de sangue não há constância. Eis a razão da divulgação da doação no Brasil, de modo que a solidariedade com o próximo é necessária.  Somando a isso, têm-se o fato de que a doação de sangue é cercada por mitos, medos e preconceitos. Esse desconhecimento produz a diminuição do próprio nos hemocentros, uma vez que os brasileiros relacionam à doação de sangue com a estética corporal, por exemplo, engordar ou na saúde, quando se trata em contrair uma doença infecciosa durante a coleta, entre outros. Trata-se, portanto, de uma divulgação mais detalhadas para a desmistificação da doação de sangue, uma vez que a falta de conscientização inibe à sociedade desenvolver um hábito para essa situação.  Mediante aos fatos elencados, percebe-se que no Brasil há inúmeros fatores que influenciam à não doação de sangue. Destarte, o Ministério da Saúde, em parceria com os setores midiáticos devem conscientizar a sociedade, através de programas infantis e de entretenimento, a importância de ser um doador, no caso para as crianças, no futuro; como também, informar os locais, o porquê, quando, como e quem pode fazer a doação. Dessa forma, o tabu será minimizado e haverá solidariedade. Pois, segundo Franz Kafka " A solidariedade é o sentimento que melhor expressa dignidade humana".