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Enviada em: 04/07/2018

James Harrison, é o nome de um australiano que ficou conhecido como o "homem do braço de ouro". O sangue de Harrison possui grandes quantidades de um raro anticorpo, que permitiu a criação de um tratamento para a doença hemolítica do recém-nascido, salvando assim, milhões de bebês. Dentro desse contexto, o Brasil destaca-se como um dos países onde menos há doadores de sangue no mundo, fato esse que precisa ser alterado com extrema urgência.     Deve-se pontuar, de início, quão alarmante é a carência de brasileiros dispostos a fazer um ato solidário, sem visar uma correspondência mútua. Esse modelo de pensamento narcista não é comum em países desenvolvidos, tal como, o Japão, posto que, lá, as crianças, independente da idade, vão à escola sozinhas, pois os pais sabem que se o filho se encontrar em uma situação de risco, haverá outras pessoas que poderão ajuda-ló.    Todavia, ressalta-se ainda, que os homossexuais não possuem o direito de doar sangue, a menos que não tenha mantido relações sexuais com alguém do mesmo sexo nos últimos 12 meses. Esse restrição não só é irracional, como também é preconceituosa, dado que, o indivíduo não poderá fazer a doação mesmo afirmando mantar relações com o mesmo parceiro a mais de um ano e com uso de camisinha. A mesma regra só seria aplicada ao indivíduo considerado hétero sexual, caso o mesmo tivesse relação sexual com uma pessoa desconhecida.    Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Inicialmente, caberá ao Ministério da Saúde, juntamente com a Anvisa e o poder Executivo, suspender a lei que impede a doação de sangue por pessoas homossexuais, pois, esse grupo social não se difere dos outros, em relação a esse viés. Ademais, é dever do mesmo, a criação de um aplicativo móvel. O mesmo deverá conter várias informações, tais como, hemocentros próximos do indivíduo, doenças que impedem a doação de sangue e, principalmente, a importância da mesma para o país.