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Enviada em: 05/07/2018

O processo de doação de sangue é muito utilizado em diversos procedimentos, como nos casos de emergência cirúrgica, quando há perda de sangue. Porém, no Brasil, observa-se que a divulgação ineficiente e a pouca noção do impacto gerado por esse processo que, mesmo sendo feito em poucos minutos, pode mudar a vida de diversos cidadãos, se tornam obstáculos para a ampliação da quantidade de doadores.    Embora esse procedimento seja de extrema importância, devido às aplicações clínicas e cirúrgicas, o Brasil está distante do número ideal de doadores. Apenas 1,8% da população brasileira atuou como doadora em 2014, segundo a ONU; sendo que o ideal estabelecido por esta organização seja 3 a 5% da população. Esses dados refletem que a maioria dos brasileiros possuem pequena dimensão da importância desse procedimento.    Apesar de ser conhecido, o processo de doação de sangue não é totalmente entendido por toda a população, e por mais que as pessoas saibam sobre a possibilidade, a divulgação de dados é ineficiente, assim como os requisitos para tornarem-se doadoras. Essa situação faz com que as pessoas, mesmo que se interessem, acabem não doando, o que torna a desinformação um dos obstáculos para que o Brasil chegue a um percentual ideal de doadores.    Assim, é necessária a realização de campanhas, pelo Ministério da Educação, ministradas com palestras, através de parceria das escolas públicas e privadas, para os estudantes do ensino primário ao médio, assim como seus pais e responsáveis, para que a população consiga ter acesso às informações necessárias para a doação de sangue no ambiente escolar. Mas também, podem ser feitos vídeos em parceria com empresas privadas, para divulgação de dados acerca da importância de tornar-se doador, como também dados sobre o impacto desse procedimento no dia a dia. Dessa forma, a população brasileira pode tornar-se mais e mais atuante ao combater esses obstáculos.