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Enviada em: 05/07/2018

Segundo a primeira lei de Newton ou lei da Inércia, um corpo tem a tendência de continuar em seu estado natural, ou seja, em repouso, até que seja plicada uma força superior sobre ele. Assim como na física a sociedade brasileira encontra-se estagnada diante dos obstáculos enfrentados para a doação de sangue no Brasil. Neste contexto, é necessário refletir sobre dois aspectos que fazem-se relevantes como a falta de informações com incentivos a doar sangue, como também o medo pela contração de doenças infecciosas e problemas de saúde provenientes de mitos espalhados pela sociedade brasileira. Logo há a necessidade de resolver esse impasse. De acordo com o historiador britânico Arnold Tounbee, tornamo-nos deuses na tecnologia, mas macacos na vida. Uma vez que a medicina deu um grande salto no tratamento de doenças e na realização de cirurgias com os avanços tecnológicos, mas enfrenta tabus impostos pela sociedade que dificulta o processo da doação de sangue. Isto é, mitos impostos por pessoas leigas sobre o assunto  que impõe ideias negativas sobre a doação de sangue, como por exemplo o risco de contrair doenças infeciosas, tais como o vírus da imunodecifiência humana entre outros, ou, o engrossamento do sangue. Pensamentos esses que dificulta a reposição dos bancos de sangue devido ao medo dos futuros doadores de prejudicar sua saúde contraindo alguma doença. Por outro lado, temos a falta de informações que possam esclarecer como é feito o precedimento da doação de sangue para quebrar o tabu em que muitos acreditam, incentivando assim a doação de sangue. Segundo a presidente da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco, a falta de conscientização limita o Brasil para o aumento da doação de sangue. Visto que há a ausência de campanhas nas mídias, e escolas que possam cativar o incentivo da doação desde os primeiros anos de vida e a maior parte das campanhas que estão disponíveis ao público não esclarece grande parte das dúvidas necessárias para se obter doadores, como por exemplo a quebra de mitos como a que as mulheres não podem doar sangue no período menstrual. Portanto, é necessário medidas para combater este problema. É necessário que a Organização Mundial da Saúde juntamente com o Ministério da Comunicação e o Ministério da Educação haja por meio da mídia, jornais, revistas e das escolas realizando debates, campanhas, e esclarecimento de dúvidas sobre o processo de doação cativando toda a população a ser um doador desde a fase primária da vida para que assim possa diminuir à espera por doadores de sangue, como também as emissoras como a rede ''Globo'' por expor curtas metragens que possa esclarecer como é o procedimento e incenivar mais pessoas a serem doador tornando assim uma sociedade solidária a quem necessite de sangue.