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Enviada em: 07/07/2018

A primeira Lei de Newton, Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força atue sobre ele, se aplica na falta de doadores de sangue no Brasil, já que é um problema que persiste. Com isso, a falta de informações e as restrições impostas aos doadores contribuem para permanência desta adversidade. Nessa perspectiva, são necessárias medidas para movimentar o problema à extinção.    Define-se, nesse caso, como ponto de partida, conscientizar a população. Mas, não basta apenas entregar panfletos nas ruas, é fundamental uma conscientização educacional em escolas e por meio de campanhas públicas para que as pessoas entendam a importância e doem sangue regularmente. Em vista disso, deve-se entender que a falta de informação é um parâmetro que deve ser modificado e assim atuar como uma das forças, educando a sociedade sobre a doação de sangue.    Ademais, há restrições fúteis, como a de proibir homossexuais à doarem sangue, que acabam comprometendo o aumento do número de doadores. É preciso, porém, reconhecer que atitudes como essas prejudicam pacientes que esperam pela transfusão, uma vez que o que deveria ser levado em consideração é o risco que o sangue apresenta e não a sexualidade ou outros. Não se pode, pois, negar que é uma ação preconceituosa que deve ser modificada para assim aumentar as doações.    Portanto, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas para mudar esse percurso. Em um primeiro momento, é imprescindível que o MEC, o Ministério da Saúde e a escola eduquem as crianças sobre tal assunto desde o ensino fundamental, como incluir aulas e palestras na grade curricular, para que se tenha uma sociedade consciente sobre tal assunto, pois de acordo com Paulo Freire, os homens se educam entre si; o governo deve alterar suas leis de doação, tirando as que não são uteis, a fim de que aumente o publico de doadores. Acredita-se que tais medidas funcionarão como a força descrita por Newton, mudando o trajeto do problema, da persistência à extinção.