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Enviada em: 18/07/2018

Cerca de 3 milhões e 600 mil bolsas de sangue são recolhidas por ano no Brasil. O fato é que apesar desse número bastante expressivo, a demanda é muito grande e a doação ainda é ineficiente.É notório que a falta de informação dos indivíduos e o preconceito arraigado são obstáculos que apenas maximizam essa questão.    De início é importante ressaltar que doar sangue como ato de amor e solidariedade é bastante difundido ,entretanto informações como: onde doar, como e quando ainda são pouco conhecidas. Isso ocorre porque o Brasil tem uma taxa média de doadores de sangue bastante confortável, segundo dados da Organização Mundial de Saúde o ideal é que para cada 1000 pessoas haja 1 doador. O fato é que o país brasileiro tem 18 para cada 1000.No entanto, sabe-se que o sangue é muito usado para transplantes, cirurgias e atendimentos de urgência , ou seja, nunca sera algo demasiado, pelo contrário. Com o aumento do número de bolsas, o sistema de saúde poderia ampliar e oferecer mais atendimentos e serviços quanto a esse quesito discutido.    Ademais, é necessário relembrar que no passado devido a uma certa "precaução preconceituosa", acreditava-se que apenas homossexuais transmitiam a AIDS, então eram proibidos de doarem sangue. A  questão é que hoje em pleno século 21 com avanços científicos sabemos que não são apenas homossexuais que podem propagar o vírus da imunodeficiência adquirida. Entretanto,  eles ainda continuam excluídos da doação de sangue, pois é permitido apenas para aqueles do grupo que  ficarem  1 ano sem relação sexual. A  realidade é que segundo dados, cerca de 18,9 milhões de litros de sangue são desperdiçados, se considerarmos o número de homossexuais que poderiam estar doando.É evidente, que esse quesito não se refere a uma questão de prevenção, e sim de um preconceito arraigado na sociedade.     Portanto, é evidente que a questão da doação de sangue no Brasil ainda tem obstáculos que precisam ser superados .Assim, é preciso que o Ministério da Educação juntamente com as instituições escolares promovam palestras para pais e filhos com o uso de vídeos explicativos e falas de doadores de sangue, para difundir mais informações sobre esse ato de solidariedade, como local, horário e data. Além disso, é necessário que o Governo juntamente com a OMS altere as leis que excluem os homossexuais da contribuição sanguínea e invista mais em  em aparatos tecnológicos que controlem com maior rigor os grupos sanguíneos, para avaliar se o indivíduo é portador de alguma doença e averiguar a qualidade do sangue.Para que assim, o número de doadores aumente e o de carentes por sangue diminua cada vez mais.