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Enviada em: 22/07/2018

Durante os períodos de guerras, as doações de sangue representaram vital importância no salvamento de soldados. Todavia, a relevância desse ato vêm perdendo espaço entre a sociedade brasileira, uma vez que as doações são barradas pela falta de conscientização da população e pelos mitos do senso comum.    A falta de conscientização é o principal fator que dificulta as doações de sangue. Isso é decorrente de uma cultura individualizada, que preconiza o recebimento de vantagens, sem espaços para ações voluntárias. Além disso, o baixo investimento educacional voltado para as ações cidadãs impedem a formação de indivíduos preocupados socialmente. Desse modo, a quantidade de doadores se mantém estagnada e os bancos de sangue em risco de falta.    Ademais, os mitos popularizados na sociedade impedem novos adeptos à doação. Falsas afirmações, tais como, o aumento de peso após a doação e risco de adquirir doenças com equipamentos contaminados permeiam o senso comum da população. Isso é decorrente da falta de informação passada aos brasileiros, que quando associada a fácil e rápida veiculação de dados pela internet, contribuem para o baixo número de adeptos à prática.    Portanto, a sociedade brasileira precisa de maior conscientização e informação sobre a doação de sangue. Para tal, o Governo deve instaurar campanhas sobre o procedimento, a fim de veicular informações verídicas e sanar dúvidas da população. Assim como, deve incluir palestras e ampliar a educação cidadã nas escolas, principalmente no o ensino primário, para que a conscientização se naturalize nos indivíduos desde a infância e juventude. Desse modo, será possível ampliar o número de doadores informados e conscientes de suas ações.