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Enviada em: 18/07/2018

Os avanços tecnológicos na área da saúde permitiram a descoberta, no final do século XIX, das tipagens sanguíneas pelo imunologista Karl Landsteiner, ao passo que garantiu atualmente é possível realizar transfusões sanguíneas recorrentes e seguras. O Brasil, entretanto, enfrenta dificuldades para garantir seu estoque adequado, assim faz-se necessário maior mobilização social para que o país atinja o número ideal de doadores. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas que tem elevado a demanda de sangue.       Dessa forma, ao investigar os hemocentros das principais capitais, verifica-se que a diminuição dos estoques sanguíneos advém dos altos índices de violência. A  leitura do livro "O cortiço", ambientado no Rio de Janeiro, retrata o processo de favelização o qual se evidencia pela exclusão dos personagens,  negros e pobres, para a periferia da cidade. Atualmente essa população marginalizada habita as favelas, as quais possui recorrentes conflitos entre os moradores locais e a polícia. Devido à complexidade dos casos, as unidades de saúde precisam estar com reserva de estoques aliado à ajuda dos indivíduos em caso de necessidade. É irrefutável que todas camadas socais participem das campanhas de doações, a fim de abastecer os hemocentros e ampliar o número de transfusões.       Além disso, o estímulo às doações deve ser em todo território nacional, uma vez que com o aumento da expectativa de vida  há um maior contingente de idosos. Segundo dados da OMS, essas alterações demográficas elevaram não só os índices de problemas cardíacos mas também um crescimento de   pacientes oncológicos, tais patologias acompanham uma maior necessidade de transfusões sanguíneas. Em vista disso e dos avanços medicinais, hospitais necessitam de grandes volumes sanguíneos, assim é urgente que haja maior frequência dos doadores para equilibrar a oferta e a demanda.       Sendo assim, os problemas relativos às doações de sangue serão atenuados, à medida que o Ministério da saúde amplie seus esforços de conscientização. É necessário que as campanhas nacionais sejam vinculadas com maior frequência, através da elevação de propagandas televisionais em consonância com o aumento de cartazes em universidades, hospitais e órgãos púbicos. Espera-se com isso expandir o número de doadores, ampliar a mobilização dos cidadãos, de modo que o país atinja as metas e supra suas necessidades.