Materiais:
Enviada em: 26/07/2018

A doação de sangue é de suma importância para uma nação, uma vez que milhares de pessoas precisam deste sangue para viver. No entanto, no Brasil, apenas 1,8% da população é doadora. Portanto, faz-se necessário analisar dois aspectos: a herança cultural do Brasil e a restrição dos ''grupos de risco''.         Em primeira análise, sabe-se que diferente de países superdesenvolvidos como os Estados Unidos ou o Japão, o Brasil não passou por um período de guerra onde fosse preciso uma doação em massa. Segundo a presidente do Hemope, Yêda Maria de Albuquerque, ''O Brasil não se prepara para captar o doador desde bebê. Sem essa política, não se constrói os doadores do futuro.'' Nesta mesma perspectiva, nota-se que o brasileiro tende a doar quando algum amigo ou familiar precise, porém, segundo médicos esse procedimento não é correto, levando em consideração o tempo de análise ou os riscos de uma transfusão direta - em casos de urgência.                  Além disso, grande parte da população ainda está presa ao tabu de 30 anos atrás, que após o surto de AIDS no Brasil os homens homossexuais foram impossibilitados de doar. Mas sabe-se que este é um pensamento ultrapassado e que o que antes eram denominados ''grupos de risco'' hoje, podem ser denominados ''comportamento de risco'', dessa forma, possibilitando um grupo bem maior de doadores e com isso, aumentando a quantidade de sangue disponível nos hemocentros.                  Portanto, sabendo da importância da doação de sangue, mediações fazem-se necessárias. Retomando o pensamento de Yêda Maria, a escola deve promover palestras esporádicas conscientizando os alunos sobre o assunto. A OMS juntamente com as mídias sociais devem incentivar a doação de sangue por meio de ''hashtags'', campanhas, ou disponibilizando informações, assim como o Facebook, que recentemente possibilitou seus usuários deixarem em evidência sua tipagem sanguínea. Dessa forma, tornando solidários todos os brasileiros.