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Enviada em: 07/08/2018

Como o sangue não pode ser sintetizado em laboratórios e tampouco vendido, o gesto da doação se torna muito importante para um número significativo de pessoas. Na perspectiva de que um simples ato pode salvar vidas, a doação de sangue no Brasil vem passando por dificuldades que retardam esse processo. Dentre os obstáculos se encontram a falta de informação sobre a importância de doar e a proibição de doação por parte dos homossexuais.    Segundo o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que expressa o respeito pela dignidade humana. No entanto, a falta de informação corrobora para o desconhecimento sobre a importância da doação, sobre como o procedimento pode salvar mais de uma vida, nas épocas festivas do ano, como por exemplo o carnaval, devido ao aumento do número de acidentes, a demanda de sangue é maior, sobre como é um procedimento seguro para o doador, é basicamente indolor, a pessoa passa por uma triagem e exames para saber se está apto para a doação. A mídia se faz carente de uma maior divulgação à população e o número de doadores faz-se menor do que a demanda.    Além disso, a doação de sangue feita por homossexuais é proibida por lei. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) os cidadãos que mantém relações homoafetivas constituem o chamado "grupo de risco". Entretanto, a orientação sexual não deveria ser critério de seleção, mas sim o estado de saúde em que se encontra o doador, uma vez que a aids também é transmitida por heterossexuais.    Portanto, deve-se superar as barreiras sociais que interferem na doação. O ministério da saúde junto com a mídia poderia divulgar mais sobre as campanhas de sangue, a importância que tem e a falta que faz, seja nos meios de comunicação ou escolas e palestras sociais. Como também, o governo em parceria com a OMS, poderiam mudar as leis que não permitem a doação de homossexuais e investir em avaliar mais a qualidade do sangue a ser doado. assim o número de doadores podera aumentar.