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Enviada em: 26/07/2018

Junho vermelho é uma campanha mundial em apoio a doação de sangue. Tal projeto se mostrou ineficiente no Brasil, já que apenas 1,8% da população é doadora, quase metade da quantidade mínima recomendada pela ONU que é de três a cinco porcento. Por conseguinte os hemocentros enfrentam uma crise; as exigências para uma doação segura são vistas como obstáculos pelos brasileiros.         As regras da OMS acerca da doação sanguínea aparentam um empecilho, principalmente no que diz respeito aos homossexuais, que são praticamente impedidos de doar, a justificativa para isso está na suposta promisquidade e contaminação por HIV desse grupo. No entanto a aceitação do grupo LGBT é concreta, desde que eles, assim como todos os outros doadores se disponibilizem a fazer os devidos exames para que o receptor não seja comprometido.        O verdadeiro desafio é o hábito da doação, que precisa ser incentivado, com campanhas frequentes e não apenas em um mês do ano. Afinal a sociedade brasileira, influenciada pelo comodismo, só se disponibiliza a doar caso seja para benefício de parentes próximos. Assim os desafios não são as exigências da OMS e sim o incentivo a doação.        É preciso portanto, criar projetos educacionais para conscientizar a população, como a promoção de seminários organizados pelo MEC em parceria com o Ministério da Saúde, em escolas, centros educacionais e sociais, para não apenas incentivar a doação como também desvendar os mitos e verdades acerca do tema e orientar a população. Dessa formas as doações serão efetuadas com maior frequência, havendo benefícios para todos e concretizando a ordem e progresso no Brasil.