Materiais:
Enviada em: 27/07/2018

Funcionando como a lei newtoniana da inércia, a qual afirma que um corpo em movimento tende a permanecer assim até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o de percurso, a carência de doadores de sangue no Brasil tornou-se um problema a ter sua rota alterada. Mesmo com a garantia de alguns privilégios, como ingressos para cinema e teatros saírem pela metade do preço, somente 1,8% da população doa sangue.   Uma das dificuldades para aumentar este índice, vem do preconceito, trazido da década de 80, quando houve uma epidemia de HIV, que atingiu principalmente aos homens homossexuais, os tornando um "grupo de risco". Atualmente, as normas dizem que essas pessoas podem doar, contanto que fiquem um período de 12 meses sem ter relações sexuais, mesmo que hajam, nos dias de hoje, testes com o sangue antes da doação para descobrir essa doença.  Outro agravante é a falta de informação à população, pois existem mentiras sobre a doação que ainda são difundidas, como por exemplo que doar sangue pode gerar anemia. Fora isso, as pessoas muitas vezes vão ao hemocentro e chegando lá descobrem que existem requisitos para doar, isso porque, muitas vezes as propagandas sobre esse ato só incitam a pessoa a fazê-lo sem avisar como deve ser feito.  Dado o exposto, se faz necessário que o governo junto com a mídia, façam um maior número de campanhas, com todas as informações necessárias para a doação, como por exemplo quem pode doar e como fazê-lo. Outra medida importante, é o fim do preconceito contra os homens homossexuais, o governo e o ministério da saúde devem facilitar a doação por esse grupo. Além disso, as escolas junto com profissionais da saúde devem fazer campanhas para ensinar as crianças e aos adolescentes a importância de ajudar com esse ato.