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Enviada em: 02/08/2018

De acordo com o sociólogo A.Schopenhauer, os limites do campo de visão do indivíduo determina seu entendimento a respeito do mundo que o cerca. Nesse sentido, entende-se o problemas vividos pelas pessoas que necessitam de doação sanguínea, uma vez que a população não é informada e sensibilizada sobre a importância da doação de sangue, devido não só à negligência governamental, mas também à fragilidade dos laços afetivos no século XXI.         Em primeira análise, segundo o filósofo Aristóteles, a Política serve para garantir a integridade e a necessidade dos cidadãos, todavia o Poder Executivo não efetua esse dever. Isso decorre da falta de Políticas publicas e do ensinamento escasso sobre a doação de sangue nas escolas. Por conseguinte, concebe-se uma sociedade desinformada frente a um problema tão grave, o que faz com que muitos necessitados não sejam ajudados e acabam falecendo por causa da falta de sangue nos Hemocentros.        Em segunda análise, as poucas pessoas que possuem conhecimento sobre a necessidade de doar sangue não doam. Isso ocorre porque, consoante o sociólogo Zygmunt Bauman em seu livro ''Modernidade Líquida'', a sociedade contemporânea é composta de relações afetivas líquidas, fragilizadas, em que as pessoas não possuem vínculos fortes e consistentes uma com as outras. Em decorrência disso, o individualismo e a falta de empatia são fatores determinantes para o estabelecimento dessa problemática, o que prejudica, gradativamente, os necessitados.       Logo, torna-se evidente que medidas são necessárias para combater essa tônica. Em razão disso, cabe ao Governo Federal, em conjunto com ONG's, a criação e o desenvolvimento de Políticas públicas, por meio de propagandas, debates, palestras e reuniões com a população, a fim de conscientizar as pessoas sobre a importância dessa causa. Ademais, é fundamental que o Ministério da Educação integre à grade curricular das escolas públicas o ensino sobre a saúde pública e como o cidadão pode ajudar, com o intuito de formar cidadãos informados e comprometidos com a população patológica. Dessa forma, será possível combater esse problema, mudando os campos de visão da sociedade conforme o sociólogo A.Schopenhauer e, por consequência, a realidade dos necessitados.