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Enviada em: 01/08/2018

No corpo humano, é sabido que os orgãos necessitam uns dos outros para coexistirem e que todos dependem do sangue. Em nossa sociedade, também ocorre essa interdependência entre os cidadãos. Todavia, por conta do egoísmo característico da atualidade e da falta de hábito em doar sangue; proporciona-se uma insuficiência nos bancos de sangue que configura um grave problema a ser solucionado.  Em primeira análise, deve-se notar que dispor o sangue não é uma prática comum entre os brasileiros. De acordo com o Ministério da Saúde: Apenas 1,8% da população tem esse costume.Observando isso, é importante ressaltar que de acordo com o sociólogo E. Durkheim, uma sociedade complexa necessita de uma solidariedade orgânica. Dessa maneira, é dedutivo que as pessoas precisam obter de forma coesa um espírito de coletividade; já que ele torna-se fundamental para o bem-estar das mesmas. Porém, essa idiossincrasia é atingida apenas com a introdução de um hábito que fomente esse sentimento em busca de torna-lo algo cultural.  Contudo, há o obstáculo do egoismo que dificulta sua resolução. Consonante ao filósofo Zygmunt Bauman, vivemos em uma "sociedade líquida" onde há uma valorização do ultraindividualismo. E em vista disso, é notável que tendemos a excluir o próximo da nossa vida na medida em que eles não se relacionam com os nossos interesses pessoais.  Desse modo, para que haja uma saída para tal questão; deve-se fomentar o hábito de doar sangue visando agrega-lo como parte de nossa cultura. Para isso, o Ministério da Saúde tem como opção firmar parceria com digitais influencers com o intuito de divulgar de forma eficiente a importância do ato. E o mesmo orgão deve também estabelecer uma associação com empresas privadas de rede social em função da promoção da interatividade entre o doador e o receptor a fim de recompensar moralmente aquele que salva vidas.