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Enviada em: 09/08/2018

Dados do Ministério da Saúde apontam que apenas 1,8% da população doa sangue, um número inferior ao ideal de 3%. É necessário mudar esse cenário através de estratégias práticas e estruturais que contribuam para a evolução do sistema de saúde nacional. Para tal,precisa-se de mudanças nos critérios impostos aos doadores, construção de hemocentros pelo país, e uma grande campanha de difusão do tema.        Sobretudo, no Brasil, homens que fazem sexo com homem estão enquadrados no grupo de risco e, caso queiram doar o sangue, devem permanecer por 1 ano em abstinência sexual. Sendo prejudicial para os bancos de sangue do país, pois 10% dos homens que podem doar fazem sexo com homens. É nefasto a atitude, quem poderia doar é impedido por desserviços.        Outrossim, há uma grande carência de estruturas que permitam a coleta segura de doadores dos diversos cantos do país. Regiões interiorana possuem poucos hemocentros (locais de coleta de sangue dos doadores). Regiões importantes devem receber incentivo na construção de prédios especializados para a coleta.        Ademais, é indispensável que o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, faça uma grande divulgação da campanha de doação sanguínea, espalhando informações simples, específicas e acessíveis. É crítico a dificuldade de saber onde, como e quando doar sangue. Prejudicando todas as pessoas que precisam de solidariedade e emergência.        Portanto, espera-se que o Ministério da Saúde reavalie os critérios de seleção de doadores, com intuito de muitos homens homossexuais e bissexuais aderirem a campanha e contribuir com a sua doação. Além disso, o Governo Federal deve remanejar recursos para a construção de hemocentros em regiões do interior brasileiro. Por fim, produzir informação acessível e adequada para a população, objetivando o aumento no número de doadores e consequente aumento da quantidade de sangue disponível.