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Enviada em: 08/08/2018

Doação de sangue é um ato de solidariedade, é o sentimento que expressa o respeito pela dignidade humana, escritor, Franz Kafka. Essa ação pode salvar vidas, mas ainda há um estigma, falta de informação por parte da população brasileira e preconceito por parte dos centros de recebimento de sangue, o que retarda ainda mais esse processo. Nesse contexto, os obstáculos se encontram  a falta de informação sobre a importância de doar, a proibição de doação por parte dos homossexuais e convém propor possíveis soluções para essa problemática.     Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), apontam que o Brasil apesar de coletar o maior volume em termos absolutos na América Latina, doa proporcionalmente menos do que outros países da região, como Argentina, Uruguai ou Cuba. O que no entanto,  à falta de informação e a propagação de notícias falsas em relação à doação, pode contribuir ainda mais para que esses dados caiam consideravelmente. Mitos como, o medo da contaminação, o medo da agulha (fobia), entre outros é preciso desfazer e orientar a população sobre os benefícios da doação.      Outrossim, como afirma a presidente do HEMOPE (Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco), Yêda de Albuquerque, queixa-se da falta de doadores voluntários, ou seja, aqueles que doa frequentemente sem se importar com quem vai receber o sangue. Mas, a recíproca não é verdadeira, uma lei foi sancionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que homossexuais não pode doar sangue, à não ser que tenha passado 12 meses sem ter relação sexual. O que é uma norma discriminatória, quando a maior parte deles tem um parceiro fixo, sem correr o risco de ter alguma IST (Infecção Sexualmente Transmissível).      Desse modo, os obstáculos para doação de sangue requer ações mais efetivas para ser amenizado em nosso país. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve criar campanhas em instituições públicas e privadas de incentivo à doação e que o assunto seja discutido nas escolas para reverter o atual cenário, por intermédio dos meios midiáticos e com palestras. Espera-se, com isso, que a sociedade tenha o entendimento de que à doação de sangue seja um ato social e contínuo e que esse ato esteja totalmente presente na mentalidade dos brasileiros, para que assim a atitude de solidariedade seja realmente um sentimento de respeito a dignidade humana, como, dito por Franz.