Materiais:
Enviada em: 09/08/2018

A doação de sangue, no Brasil, encontra uma série de empecilhos. Essa tese pode ser comprovada por meio de dados divulgados pela ONU, os quais apontam que o número de donatários é inferior a 2%. Nesse contexto, não há dúvida de que essa temática é um desafio o qual ocorre, infelizmente, devido não só a falta de interesse dos potenciais doadores, mas também à herança cultural.   Dados da ONU apontam que o Estado brasileiro, apesar de coletar o maior volume em termos absolutos na América latina, doa proporcionalmente menos que os outros países. Uma vez que, das doações efetivadas em média 40% são de reposição, ou seja, direcionadas para um receptor específico, em contrapartida países como Cuba e Nicarágua apresentam quase 100% de doações voluntárias. Consoante Immanuel Kant ao defender o pensamento da moral heterônoma, onde o indivíduo age em prol dos interesses individuais, é notório a falta de estima da população a menos que seja uma necessidade ou tenha alguma recompensa. Nesse ínterim, padrões errôneos de comportamentos devem ser transpostos para o avanço no número de dações.   Idem, a herança cultural é um grande impasse, tendo em vista que o volume de sangue doado está relacionado à cultura do país. Diferentemente de países como Japão e Estados Unidos, o Brasil não se envolveu em  grandes guerras ou passou por grandes catástrofes naturais em seu território, os quais criaram nessas nações a compreensão da importância da doação de sangue.  Desse modo, é preciso educar os brasileiros a ter responsabilidade social de forma íntegra e contínua.   Nesse sentido, urge que o Estado, por meio do envio de verbas ao ministério da saúde promova à compra de mais unidades móveis, objetivando alcançar o maior número de municípios. Outrossim, em parceria com o ministério da educação levando equipes que desenvolvam  palestras e atividades, apresnetando de forma coesa a importância do ato em escolas e unidades básicas, a fim de formar um doador consciente. palestras e atividades que apresentem de forma coesa a importância do ato.