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Enviada em: 08/08/2018

No Brasil, em meados do século XX, a coleta de sangue era remunerada. Muitas pessoas usavam isto como forma de "ganhar a vida" sem preocupar com a saúde própria e  com a do próximo. Sendo assim, o Ministério da Saúde teve que cancelar a remuneração que antes era dada, tornando a coleta voluntária. Diminuindo assim, o número de colaboradores.                  Deste modo, surgiram restrições para ser um doador. Uma delas evidencia que os homossexuais só podem fazer doações depois de 12 meses sem relações sexuais com outro homem. No entanto, até 2004 qualquer homem que mantivesse relação com outro era proibido de doar sangue. Isto foi desenvolvido diante o princípio sobre a AIDS, a qual dizia que apenas os homossexuais se contaminavam com o vírus. Fato que hoje pode ser negado, uma vez que, pessoas de ambos os sexos independente de quem mantêm relações, possuem o vírus.                  Diante disso, é necessário ser lembrado que cada homem pode fazer doações quatro vezes ao ano, e de acordo com o IBGE, 101 milhões de homens vivem no país, sendo 10,5 milhões homo ou bissexuais. Levando em consideração, com a restrição dessa parte da população, são perdidos 18,9 milhões de litros de sangue por ano.                   Em virtude do que foi mencionado, a melhor solução para que aumente o número de colaboradores é o Ministério Público juntar-se com Hemocentros e elaborarem um método para que o sangue a ser doado possa ser avaliado. Já dizia Franz Kafka que a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Sendo assim, não haverá restrições para ninguém totalmente saudável que apenas quer colaborar com a vida do próximo.