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Enviada em: 11/08/2018

Doação de sangue no Brasil       A necessidade de transfusão, seja para o recebimento do plasma, plaquetas ou qualquer hemoderivados do sangue, atinge varias pessoas diariamente no Brasil. Porém, em consequência do baixo índice de doação, nem sempre a demanda é suprida. Em 2014, por exemplo, apenas 1,8% da população fizeram a doação, segundo a revista super Abril. Número esse que não atende o ideal apontado pela ONU, de 3 a 5%. Portanto, medidas são necessárias para que haja aumento de doações e assim, mais vidas sejam salvas.         Um dos grandes impasses para aumentar os níveis do reservatório de sangue no Brasil, é a falta de informação. Em consequência do antigo método, onde técnicas assépticas e seguras não existiam e muitas doenças e mortes aconteciam, ainda há muito medo da população. Porém, a medicina obteve um grande desenvolvimento, através de pesquisas, estudos e ampliação de novas tecnologias foi possível desenvolver métodos e técnicas seguras, as quais não comprometem mais a saúde do doador e do receptor.        Entretanto, alguns critérios foram impostos, e tornaram-se outro obstáculo para a realização das doações. Menores de 18 e maiores de 60 anos, grávidas, portadores de tatuagem realizada a menos de 12 meses, homossexuais entre outros, são proibidos de realizar a doação. Porém tais requisitos excluem uma grande parcela da população brasileira. Os homossexuais, por exemplo, totalizam 10,5 milhões dos brasileiros, assim ao serem banidos do procedimento, perde-se 18,9 milhões de litros de sangue por ano, segundo o IBGE. Número alto esse que poderia salvar diversas vidas.      Portanto, diante dos fatos supracitados, é imprescindível que o Ministério da Saúde promova campanhas educativas por intermédio dos grandes canais midiáticos, com o intuito de desconstruir a perspectiva errônea do procedimento, criando segurança na população e fazendo com que o número de doadores cresça. Soma-se a isso a necessidade da ONU acabar com a restrição dos homossexuais, afinal apesar de ser constatado que o índice de possíveis infecções é maior, após a coleta, os procedimentos realizados com os hemoderivados, são capazes de ponderar e identificar qualquer tipo de alteração, antes que seja transfundido à outro paciente. Dessa forma, a transfusão continua sendo segura e, agora, passa a abranger um maior número de possíveis doadores.